No início do século XIX, a escova de
dente era normalmente usada apenas com
água, mas misturas dentárias logo ganharam popularidade. A maioria destes eram de produção caseira, e os ingredientes mais comuns eram
giz,
tijolo pulverizado e sal. Uma
enciclopédia caseira de
1866 chegou a recomendar
carvão pulverizado e precavia que muitas das misturas comerciais faziam mais mal do que bem.
Hoje em dia, é mais comum a pasta de dente ser vendida em
tubos flexíveis, mas também é encontrada em compartimentos mais resistentes. Embalagens projetadas para ficarem sempre de pé — permitindo que a pasta seja melhor aproveitada — são uma recente inovação.
Em seu uso comum, a pasta de dentes deve ser cuspida. Alguns tipos de pasta de dente, se engolidas em quantidade suficiente, podem causar
náuseas,
fluorose ou
diarréia. Por isso é recomendado às crianças muito jovens não utilizá-las sem supervisão de adultos. Um tubo de pasta de dentes fluoretada, se ingerido, pode levar a morte por envenenamento um
animal pequeno ou uma criança.
O creme dental foi criado pelo dentista americano Washington Wentworth Sheffield, que em 1850 desenvolveu um pó para limpar os dentes que se tornou muito popular entre seus pacientes. Lucius, filho de Sheffield e também dentista, ajudou-o a modificar a fórmula, criando assim o Creme Dentifrício Dr. Sheffield, a primeira pasta de dente. O produto, porém, só teve sucesso quando foi colocado em tubos de folhas-de-flandres. Lucius Sheffield foi considerado o "dentista mais famoso do mundo" e recebeu trinta patentes por invenções que vão desde uma técnica de cimentar facetas até um túnel ferroviário elevado para cidades.